A lisina é um aminoácido essencial que o organismo não consegue produzir e que tem de obter através da alimentação.
Está concentrada nos músculos e possui inúmeras funções biológicas.
Contribui, entre outras coisas, para o crescimento dos ossos, a formação do colagénio e dos anticorpos, bem como no metabolismo dos glúcidos.
¤ A lisina inibe o crescimento do vírus Herpes simplex e pode prevenir as infecções por ele provocadas (herpes labial e herpes genital). Ensaios clínicos examinaram o efeito da lisina no vírus do herpes. Estes ensaios envolveram 229 sujeitos e estudaram principalmente o herpes labial. A maioria indica que a lisina pode contribuir para diminuir a recorrência e a gravidade das crises e até mesmo acelerar a cura em determinados indivíduos.
¤ Um ensaio preliminar sugere que a lisina poderia ajudar a prevenir a osteoporose, ao favorecer a assimilação do cálcio e a sua retenção pelo organismo.
Associada à arginina, poderia induzir um efeito anti-ansiolítico ao modificar as respostas hormonais criadas pelo stress.
¤ Segundo Linus Pauling e o seu colaborador Mathias Rath, a toma de um suplemento em lisina associada a vitamina C poderia reduzir significativamente e com relativa rapidez a placa de ateroma. Esta associação impede as lipoproteínas (a) e (b) de se acumularem nas paredes das artérias e dissolve a placa existente, reintegrando-a progressivamente na circulação sanguínea.
Dose diária: 12 cápsulas
Número de doses por caixa: 15 |
Quantidade
por dose
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L-lisina |
6 000 mg |
Outros ingredientes: Goma-arábica, farelo de arroz. |
Cada cápsula vegetal contém 500 mg de L-lisina.
Tomar 6 a 12 cápsulas por dia, segundo as suas necessidades ou as indicações do seu terapeuta.
- Tsurugizawa, Tomokazu & Uematsu, Akira & Uneyama, Hisayuki & Torii, Kunio. (2012). Reversible brain response to an intragastric load of L-lysine under L-lysine depletion in conscious rats. The British journal of nutrition. 109. 1-7. 10.1017/S0007114512003078.
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- Caroline André. Étude pilote de l’effet de l’administration de la L-Lysine sur la sécrétion d’aldostérone et de cortisol chez le volontaire sain. Médecine humaine et pathologie. 2015. ffdumas-01235995